As preocupações com a saúde do Papa foram renovadas após um episódio durante as celebrações do Domingo de Ramos, onde não fez a homilia, provocando um longo silêncio que se estendeu aos fiéis presentes. O momento de silêncio deixou muitos a perguntar-se o que tinha acontecido, com alguns atribuindo o facto a uma decisão do pontífice para reflexão colectiva no meio da confusão.
Francisco retomou a cerimónia com o Credo e falou brevemente no final da celebração, condenando um ataque terrorista em Moscovo. O Vaticano não deu uma explicação para o silêncio do Papa, afirmando simplesmente que, uma vez que a homilia não foi proferida, ela era “inexistente”.
O Papa tem enfrentado problemas respiratórios que lhe dificultam fazer longos discursos devido aos persistentes ataques de tosse. Um dos seus colaboradores costuma ler os seus discursos, mas o silêncio de domingo foi um acontecimento único em que o Papa não deu qualquer explicação.
Surgiram questões sobre a saúde do Papa, com alguns a questionarem-se se ele será capaz de cumprir os seus próximos compromissos, incluindo uma viagem a Veneza e a segunda parte do Sínodo dos Sínodos em outubro. Apesar da sua idade e dos problemas de saúde, Francisco continua a cumprir as suas funções como chefe do Estado do Vaticano e líder da Igreja Católica.
O cirurgião do Papa, Dr. Sergio Alfieri, assegurou que o Papa goza de boa saúde para a sua idade, mas enfrenta os desafios das suas responsabilidades como líder da Igreja e chefe de Estado. Com uma agenda ocupada pela frente, incluindo viagens à Eslovénia, Papua Nova Guiné e Indonésia, Francisco terá de equilibrar a sua saúde com os seus compromissos de forma eficiente.
