O Brasil assumiu a liderança na candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027, superando a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. A equipe de inspeção técnica da FIFA deu ao Brasil uma classificação mais elevada do que seus concorrentes europeus, posicionando o Brasil como o principal candidato antes da votação da próxima semana para determinar o país anfitrião do torneio.
Com a retirada da candidatura Estados Unidos-México para se concentrar no torneio de 2031, o Brasil competirá contra a candidatura europeia para sediar a próxima edição da competição. A decisão será tomada pelos 211 países membros da FIFA no Congresso da FIFA em Bangkok, na Tailândia. A Espanha foi a vencedora da Copa do Mundo de 2023, co-organizada pela Austrália e pela Nova Zelândia.
Apesar de ser visto como azarão, o Brasil recebeu nota 4,0 de 5 em sua avaliação técnica, superando a candidatura Alemanha-Bélgica-Holanda. O plano do Brasil de usar instalações da Copa do Mundo masculina de 2014 desempenhou um papel significativo na sua pontuação mais alta. A equipe de avaliação concluiu que a candidatura europeia tinha uma estrutura jurídica e contratual de “alto risco”, o que reforçou ainda mais a posição do Brasil.
Se o Brasil vencer a candidatura, será o primeiro país sul-americano a sediar a Copa do Mundo Feminina, marcando um momento histórico para o torneio. Todas as associações-membro da FIFA terão voto livre no processo seletivo, previsto para ocorrer na próxima semana, no Congresso da FIFA.
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