Uma fonte de alto escalão negou relatos no domingo de que o Egito havia aprovado a mudança da passagem de Rafah ou a construção de uma nova passagem perto de Kerem Abu Salem. A fonte também confirmou que o Cairo rejeita a entrada de quaisquer forças egípcias na Faixa de Gaza. Não houve discussões sobre a supervisão israelense do porto de Rafah, com o Egito enfatizando a necessidade de retirada completa do exército israelense do lado palestino do porto.
Além disso, o Egito insiste que os arranjos dentro da Faixa de Gaza após a atual operação militar são uma questão palestina. A fonte destacou que o Egito informou todas as partes que o retorno dos detidos e a interrupção da operação militar em Gaza devem ser parte de um acordo sobre um cessar-fogo permanente e a troca de detidos e prisioneiros.
O Egito manteve uma posição firme contra a abertura da passagem de Rafah enquanto o controle israelense sobre o lado palestino permanecer. O fechamento das passagens representa uma ameaça de fome na Cidade de Gaza e no norte da Faixa de Gaza devido à escassez de ajuda. O bombardeio contínuo do exército israelense desde 7 de outubro resultou em inúmeras vítimas, destruição maciça de infraestrutura e uma catástrofe humanitária na Faixa.
Esforços estão sendo feitos para aliviar o sofrimento em Gaza, mas a situação continua crítica, pois as restrições limitam o fluxo de suprimentos essenciais. A comunidade internacional é instada a intervir para evitar uma deterioração maior e facilitar a entrega de ajuda muito necessária ao povo de Gaza.