Como as empresas que operam com prejuízo permanecem bem-sucedidas?

Como as empresas que operam com prejuízo permanecem bem-sucedidas?

Em um mercado de capitais que funciona bem, os lucros são normalmente vistos como o principal indicador do sucesso e sobrevivência de uma empresa. Empresas que relatam perdas geralmente são esperadas a desaparecer para manter a natureza competitiva do mercado. No entanto, nos últimos tempos, empresas deficitárias se tornaram cada vez mais populares entre os investidores, às vezes até mais do que empresas lucrativas. Essa tendência pode ser vista no caso dos unicórnios, que são startups avaliadas em mais de um bilhão de dólares, apesar de relatarem perdas.

A mudança na preferência dos investidores em relação às empresas deficitárias levanta a questão de quando e porquê as perdas perderam a sua conotação negativa. Para abordar esta questão, os autores conduziram uma série de novos artigos de investigação que lançam luz sobre a dinâmica em mudança do mercado de capitais. As suas conclusões sugerem que os investidores estão agora mais interessados ​​em empresas que podem inicialmente reportar perdas, mas têm potencial para gerar lucros a longo prazo, do que naquelas que dão prioridade aos lucros contabilísticos de curto prazo em detrimento da riqueza dos accionistas a longo prazo.

Estas novas informações visam orientar os gestores na tomada de decisões de investimento informadas que dão prioridade ao crescimento sustentável e à rentabilidade a longo prazo. Ao concentrarem-se em investimentos que podem levar algum tempo a produzir retornos, mas que têm potencial para gerar lucros reais, as empresas podem garantir a sua sobrevivência e sucesso num ambiente de mercado competitivo. É claro que a ênfase tradicional nos lucros imediatos como único critério para a sobrevivência das empresas pode já não ser verdadeira no actual cenário em constante evolução do mercado de capitais.

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